quinta-feira, 21 de julho de 2016

Meninos, meninas, brincam de que?

Meninos, meninas, brincam de que?

Tem brinquedo certo para cada gênero? Carrinho, bola, boneca, corda, pião, brinquedo de montar, quebra-cabeça, jogos de computador... tem gênero?
Quando a criança brinca de faz de conta ela imagina, representa, comunica, exercita seu simbolismo, transformando qualquer coisa no que ela desejar, revive ações e reações dos adultos de seu convívio para compreendê-lo, experimenta novos sentimentos ao se por no lugar do outro e retoma seus próprios sentimentos e reações de forma lúdica.  
Manda, sede, briga, se relaciona com seus pares e nesse jogo vai se conhecendo e percebendo o outro como diferente e semelhante a si . Percebe as suas possibilidades corporais e desenvolve noções espaciais.
Quantas dificuldades espaciais as meninas deixariam de ter; desenvolveria mais o senso da estratégica e da lógica se brincasse com os brinquedos e brincadeiras dos meninos. 
Os meninos se brincassem com os brinquedos de meninas e com as meninas desenvolveriam o senso de cuidar e amparar, consequentemente seriam  pais mais participativos, se tornariam mais conscientes de seus sentimentos e abertos a falar sobe eles.
E como ambos se entenderiam melhor conhecendo o mundo  um do outro. Essas são algumas das vantagens das crianças brincarem livremente do que elas quiserem.
O papel do adulto na brincadeira? È ampliar e dar possibilidades e não estabelecer limite a brincadeira e a experimentação  lúdica.
  
Texto por: Tânia Maria




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Reunião com a Família

Nossa próxima reunião é nesta segunda, dia 22, às 18h!



Mas... reunião com a família é mesmo necessária?

Quão inteirados estamos a respeito de como funciona a escola em que nossas crianças estudam? Qual é a rotina? Quais são os horários? Qual o método de trabalho? E projetos? Quais são os projetos? Ou ainda, sabe a escola quais são nossas expectativas quanto ao cuidado e aprendizado de nossas crianças?

A reunião da família com as professoras não é simplesmente um protocolo, uma perda de tempo ou um momento das professoras elogiarem quem está bem na escola e expor os problemas de quem está em um momento ruim.

Dentre outros assuntos, em nossas reuniões buscamos compartilhar interesses, informar como a escola funciona, qual sua visão de ensino e educação, quais são seus projetos, bem como ouvir as sugestões da família e tirar suas dúvidas, visando aprimorar a qualidade de atendimento de nossas crianças.

Sim, estas reuniões são absolutamente necessárias, como também são as reuniões individuais, onde são tratados assuntos específicos a respeito de determinada criança; e as reuniões temáticas, onde são discutidos assuntos do interesse da comunidade escolar como um todo.

Escola e família precisam estar em constante diálogo tendo em vista a felicidade e o desenvolvimento do educando, afinal educação é uma ação coletiva.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A Hora da Refeição

A hora da refeição nem sempre foi um momento feliz,
mas agora é.



Notamos crianças que não queriam comer e educadoras ansiosas, sem saber o que fazer para que seus alunos se alimentassem melhor e para que dessem preferência a alimentos mais nutritivos e saudáveis.
Diante deste quadro, várias ações foram propostas na Educar, dentre elas a valorização da salada e dos legumes em geral, a escuta das preferências das crianças e o cuidado com o espaço onde se alimentam:
  • As saladas começaram a ser servidas em primeiro lugar, com muitos elogios ao seu sabor.
  • Os educadores passaram a saborear os alimentos junto com as crianças, demonstrando na prática o quanto é agradável comê-los.
  • A criança é sempre estimulada a se servir ou a informar a quantidade desejada de determinado alimento.
  • Estabeleceu-se o acordo de se provar várias vezes um mesmo alimento antes de decidir se realmente não gosta ou se é a falta de costume de comê-lo.
  • Buscamos embelezar o ambiente do refeitório com elementos que já são habitualmente utilizados pelas crianças em suas casas, por exemplo: a mesa com toalhas, garfos e pratos de vidro. No início houve muita preocupação com possíveis incidentes no uso destes utensílios, mas pudemos constatar que os acidentes ocorriam mais na sua higienização do que no uso cotidiano, uma vez que as crianças têm demonstrado muito cuidado, atenção e destreza surpreendentes ao manipulá-los.
  • As mesas passaram a ser de no máximo quatro crianças, para que pudessem conversar entre si.
  • Incluímos no conteúdo de Natureza e Sociedade o tema “Para quê se alimentar?”, que inclui a observação e pesquisa semanais dos alimentos comprados para a refeição, a confecção de cardápio com a participação dos alunos e as aulas de culinária.
Com essas ações temos a alegria de ver nossos alunos saboreando saladas diversas, arroz integral, lentilha e ainda outros alimentos saldáveis. E isso tudo desde o berçário!